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Após diretor recomendar dose única de vacina, Fiocruz afirma que reforço é fundamental

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Por meio de comunicado, a Fiocruz informou nesta sexta-feira, 22, que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Fundação em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca precisa de uma segunda aplicação para ter melhor eficácia. O posicionamento da Fiocruz vem um dia depois que o vice-presidente de Produção e Inovação em saúde da Fundação, Marco Krieger, recomendou uma dose única do imunizante. “Nós já temos uma comprovação da eficácia a partir da primeira dose e tratamos a segunda dose quase como um reforço, não é uma vacina que precisa de duas doses, ela já tem uma eficácia com a primeira. Então nossa recomendação, e é um programa que está sendo usado pela Inglaterra e pela maioria dos países, é realmente aproveitar essa característica da vacina e fazer uma vacinação mais rápida, disponibilizar essas doses para mais pessoas no primeiro momento para que a gente possa diminuir a carga viral populacional e com isso diminuir a transmissão da doença”, disse Marco durante entrevista ao Jornal das Dez, da GloboNews, nesta quinta-feira, 21.

O informe da Fiocruz explicou que o vice-presidente quis reforçar o intervalo com que as doses estarão disponíveis e que a aplicação da segunda dose é fundamental porque oferece eficácia de 82%. “O regime submetido e aprovado pela Anvisa é de duas doses. Segundo os estudos clínicos, com uma dose, a vacina alcança 73% de eficácia e 82% de eficácia após a segunda dose, com um intervalo de 12 semanas entre elas. O que foi pontuado na entrevista concedida pelo vice-presidente é que o intervalo recomendado de 12 semanas entre uma dose e outra nos permite usar todas as vacinas disponíveis. Não haveria, dessa forma, necessidade de fazer reserva de doses nesse momento, uma vez que a produção na Fiocruz já terá iniciado no prazo de três meses. A dose de reforço é fundamental para a garantia da continuidade desta proteção”, diz a nota enviada à Jovem Pan.

Ainda de acordo com Krieger, a remessa de imunizantes vindas da Índia pode chegar a imunizar 20 milhões de pessoas em apenas três semanas. A Fundação, no entanto, ainda espera insumos vindos da China para a produção de mais imunizantes. A carga está retida no país asiático e não tem data para ser liberada. Nesta sexta-feira, 22, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Fórum das Centrais Sindicais fecharam um acordo com o maior sindicato da China para a intermediação dos insumos. A embaixada chinesa também tinha se manifestado quanto a tentar o “máximo de esforço” para que a matéria-prima seja enviada ao Brasil com urgência.

Fonte: Jovem Pan

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