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Jornal da Manhã

Promotorias investigam se fila da vacina foi descumprida em 12 estados e no DF

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O Ministério Público Federal investiga possíveis irregularidades na aplicação da CoronaVac na cidade de Manaus. O órgão notificou a vacinação de duas médicas suspeitas de receber o composto contra a Covid-19 antecipadamente. No entanto, esta não é a única investigação em curso sobre fraudes na imunização no Amazonas. O Ministério Público estadual também apura irregularidades nas filas depois que o prefeito da capital, David Almeida, disse que iria proibir fotos no momento da vacinação. A fala ocorreu após denúncias de que parentes de empresários locais publicaram fotos sendo vacinados. Em decorrência da polêmica, a vacinação foi suspensa nesta quinta-feira, 21, e a expectativa é de que seja retomada nesta sexta-feira, 22. O governo do Amazonas publicou um vídeo em que o diretor da fundação de vigilância em saúde, Cristiano Fernandes, diz que não houve desvio de vacinas. “Não houve desvio de vacinas, não houve extravio em momento algum dessas vacinas. Pelo contrário, essas vacinas estão sendo rigorosamente acompanhadas, inclusive com escolta 24 horas.”

As investigações sobre irregularidades na vacinação contra o coronavírus não são exclusividades do Amazonas. Outros 11 estados e o Distrito Federal estão apurando se funcionários públicos, políticos e empresários estão “furando fila” e recebendo as doses da CoronaVac, mesmo não sendo parte dos grupos prioritários. Na cidade de Serra do Navio, no Amapá, o secretário de saúde Randolph Scoot, que criticava o imunizante, apareceu em uma foto tomando a vacina e promotores estão investigando se ele se “beneficiou do cargo”.

Atualmente, apenas profissionais que estão na linha de frente no combate à Covid-19 têm prioridade para receber o imunizante. Na página do Ministério Público Federal há um alerta para a população denunciar casos de desvio de vacinas. Para isso, o cidadão deve baixar o aplicativo MPF Serviços ou cadastrar a denúncia diretamente na sala de atendimento ao cidadão. Também podem ser acionados o Ministério Público Estadual e o Ministério Público de Contas.

*Com informações da repórter Camila Yunes

Fonte: Jovem Pan

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