Há dez anos Alagoas mantinha o rótulo de estado onde mais se matavam pessoas no Brasil.
Naquela época, de forma midiática, se importou generais, representantes do Ministério Público, do Judiciário, Polícia Federal e até da Força Nacional de Segurança para resolver o problema. A bem da verdade todos eles deram o máximo e contribuíram sim com ações contra a violência. Mas foi pouco. Os números negativos de homicídios continuavam. Se prendiam homicidas e ao mesmo tempo outros assumiam seus lugares.
Mas o que faltou? Porque tão abnegados homens não conseguiram frear os escandalosos índices de homicídios em um estado tão pequeno?
Os anos se passaram e sem pirotecnia nós, alagoanos, das forças de Alagoas, retomamos nossas trincheiras e postos avançados. E o resultado é que Alagoas, hoje, é um dos estados mais seguros da América do Sul.
Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, Polícia Federal e os companheiros das Guardas Municipais, com muito empenho, juntos, conseguiram dá dignidade e segurança as famílias da Terra dos Marechais.
Mas, o homicídio, "primo" nefasto do tráfico, tem suas artimanhas e um poderoso e mortal veneno, que é o cultivo da desunião, "prima siamesa" da vaidade.
Hoje deixamos a união do lado e convivemos, nós, ferramentas das forças de segurança, em uma batalha surda e maligna onde estamos nos atropelando apenas por vaidade. Policiais prendendo policiais sem provas consistentes. À revelia do que prega a Justiça.
E quem tem vencido essa guerra? Os homicidas e os traficantes. Sim, eles têm comemorado essa onda de "polícia prende polícia" porque são justamente eles que tem avançado no campo da denegação humana.
Homens abnegados, hoje, excluídos de seus verdadeiros papéis na segurança pública. Policiais temerosos de trabalharem em prol da sociedade e as famílias reféns da bandidagem.
Da noite para o dia estamos à mercê de retornarmos a um passado sangrento.
Observo o comportamento de companheiros e amigos em grupos de aplicativos ou em redes sociais discutindo política sem conhecer do tema. Proliferando "papos de esquina" ou sendo divulgadores de fakes news de sites irresponsáveis que se sustentam na clandestinidade. Onde vamos chegar?
Polícia é polícia. Polícia ficou para quem nasceu para ser. FÉ, FORÇA e HONRA.