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Bolsas asiáticas fecham em alta com inflação na China e NY no radar

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A exceção ficou com a Bolsa de Tóquio, no Japão, que fechou em queda de 0,47% As principais bolsas asiáticas encerraram a sessão em alta, ajudadas pelo sinal positivo que prevaleceu em Nova York, com os investidores analisando os números sobre a inflação na China, enquanto aguardam os dados sobre os preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, amanhã. O noticiário envolvendo as incorporadoras chinesas também seguiu no radar.

A exceção ficou com a Bolsa de Tóquio, que fechou em queda de 0,47%. Nos demais mercados da região Ásia-Pacífico, Xangai subiu 0,98% e Seul ganhou 0,93%, enquanto Hong Kong teve alta de 1,08%. Em Sydney, houve queda de 0,28%.

A China informou nesta quinta-feira (09) que a inflação ao produtor (PPI) perdeu força em novembro, depois de atingir no mês anterior a maior alta em 26 anos, enquanto o CPI chinês acelerou no mês passado, mas cresceu menos que o esperado. Os números são vistos como um possível guia para a inflação nos EUA, que pode influenciar a decisão do Federal Reserve sobre a retirada dos estímulos monetários.

“A leitura da inflação ao consumidor nos EUA na sexta-feira será, sem dúvida, o mais importante indicador” para os membros do Fed, avalia Matt Weller, da StoneX Financial. Ele lembra que na leitura do mês passado a taxa anual atingiu o maior nível em 30 anos. “E o número deve aumentar ainda mais”, emenda.

Ainda na China, o setor imobiliário seguiu em destaque, após a Fitch rebaixar a nota de risco de crédito (rating) da Evergrande e suas subsidiárias para “default restrito” (ou RD, na sigla em inglês). A agência de classificação de risco também rebaixou a avaliação da Kaisa para a mesma nota RD.

Os rebaixamentos ocorreram apesar de Evergrande e Kaisa não anunciarem oficialmente um calote da dívida, o que poderia resultar em processos oficiais de reestruturação da dívida. Segundo a Fitch, a Evergrande não respondeu ao seu pedido de confirmação sobre os pagamentos de cupons de bônus no valor de US$ 82,5 milhões que venciam no mês passado, com o período de carência de 30 dias encerrado no último dia 6.

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Enquanto isso, o Kaisa Group deu início ao processo de reestruturação da dívida junto a credores internacionais (offshore), no valor de US$ 12 bilhões, segundo fontes ligadas ao assunto. A incorporadora é a maior detentora de dívida offshore na China, atrás apenas da Evergrande, e não reembolsou US$ 400 milhões em títulos com vencimento na última terça-feira.

Em reação, as ações da Evergrande renovaram o mínimo histórico na quarta-feira (08), ao cair 6% na Bolsa de Hong Kong, a 1,72 dólares locais, o menor valor desde a abertura de capital (IPO) da empresa, em 2009. Hoje, o papel subiu 4%, ajudando na alta de 2,3% do índice do setor imobiliário.

Fonte: Valor Invest

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