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Política

Lira e Maia divergem sobre postura de Doria e Bolsonaro após liberação de vacinas

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O deputado Arthur Lira (PP), candidato à presidência da Câmara, criticou a postura do governador de São Paulo, João Doria, no último domingo, 19, quando foram vacinados os primeiros brasileiros pela CoronaVac. O postulante apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro pediu que não haja politização do processo. Em coletiva em Brasília, classificou a cerimônia de domingo, em São Paulo, como um lançamento “oficioso” da campanha de vacinação.

“O governador Doria se aproveitou do armazenamento das vacinas no Butantan para fazer imagem da primeira vacinação no Brasil. Não posso dizer que foi desrespeito, mas passando na frente de todos os governadores. Esse gesto não pode ser atropelado e nem individualizado. A vacina tem que ser coletiva e gratuita para todos.” Arthur Lira preferiu não comentar o silêncio do presidente Jair Bolsonaro no domingo, logo após a aprovação das vacinas pela Anvisa, e pontuou que quando chegar a vez dele, vai tomar a vacina.

Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que apoia a candidatura de Baleia Rossi, voltou a alfinetar o chefe do Executivo. Ele relembrou que Bolsonaro chegou a dizer, no ano passado, que não iria comprar a CoronaVac. “O presidente da República disse várias vezes que não compraria a vacina chinesa, mas na hora da verdade a coragem não é tão grande. É corajoso até uma parte da história.” Nos últimos dias, conversas de bastidores têm alimentado a possibilidade de o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ser substituído pelo líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP).

O parlamentar já ocupou a pasta no governo Michel Temer. Questionado sobre os rumores, Arthur Lira destacou que o Ministério da Saúde tem obrigação de garantir a continuidade da vacinação pelo país. Mas negou que haja pedidos por uma possível saída de Pazuello. “Nenhum ministro está imune a críticas. Mas não ouvi de nenhum membro nenhuma especulação de qualquer ministro.” Arthur Lira não quis responder se haveria a possibilidade de pautar algum pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro caso ganhe a eleição da Câmara. Segundo ele, isso não deveria ser pauta de uma candidatura na Casa. Já o deputado Baleia Rossi, já chegou a dizer que não era o caminho para o Brasil, mas depois se explicou para os partidos de oposição, buscando evitar um mal-estar.

*Com informações do repórter Levy Guimarães

Fonte: Jovem Pan

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