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Banco Central

Regra para os juros da poupança deve mudar; entenda o cálculo

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Na próxima quarta-feira, 8, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BCB) terá sua reunião periódica para avaliar se eleva, corta ou mantém a taxa básica de juros da economia – a Taxa Selic. Divulgada pelo BCB nesta segunda, 6, a mais recente edição do Relatório Focus reflete as expectativas já consolidadas do mercado – diante da inflação persistente no país, a meta da Selic deve sofrer nova alta nesta semana, passando dos atuais 7,75% a.a. para, no mínimo, 9,25% a.a..

Se a elevação se concretizar, o cálculo dos juros da poupança volta a seguir uma regra que não era aplicada desde 2017: quando a Selic se encontra igual ou maior que 8,5% a.a., o rendimento da poupança passa a ser de 0,5% mais a Taxa Referencial (TR), que está zerada há mais de quatro anos. Pela metodologia atual, a poupança rende 70% da Selic mais a TR, o equivalente a aproximadamente 5,42% a.a.

Em outras palavras, quem investiu R$ 1 mil na poupança com a Selic em 7,75% podia esperar um montante de R$ 1.054,20 após 12 meses. Já uma aplicação de mesmo valor com a taxa Selic acima de 8,5% valerá R$ 1.050, passado o mesmo período. Em qualquer caso, o cenário atual de inflação acelerada corrói os lucros da poupança, já que o Índice de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses chegou a 10,67% em outubro e a perspectiva é que continue crescendo pelo menos até o fim do ano.

Fonte: Banda B

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