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Jornal da Manhã

Bares e restaurantes devem gerar mais de 63 mil vagas de emprego até o fim deste ano

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O empresário Gabriel Fullen é sócio de sete operações, contando bares e restaurantes em São Paulo. Atualmente, o grupo Nocale tem mais de 220 funcionários diretos e terceiros. Nos últimos três meses, foram abertos 15 postos de trabalho. Gabriel Fullen revela que a demanda costuma crescer no fim do ano, cai um pouco nos primeiros meses do ano seguinte e, a partir de março, o volume é retomado. “A gente sente agora que nossos clientes estão muito mais seguros e confiantes para voltar a frequentar nossos bares e nossos restaurantes. E, por isso, é indispensável o aumento da nossa folha de colaboradores. A gente conseguir ter uma retomada para tentar cobrir todo o dano que foi causado para o nosso mercado, principalmente nos anos de 2020 e 2021 devido à pandemia”, explica Fullen.

Segundo o levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o setor de bares e restaurantes vai gerar 63 mil vagas temporárias de trabalho até o final do ano em todo o Brasil. Essa volta à normalidade tem sido impulsionada pelo avanço da vacinação, diminuição dos casos de Covid-19 e fim das restrições sociais. Aos poucos, o setor tem recuperado as perdas geradas no último ano. Fábio Maluf abriu o primeiro restaurante em 2019, outro no meio da pandemia e agora planeja inaugurar o terceiro ponto em janeiro. “Nossas perspectivas para esse final de ano e para 2022 são altamente positivas. Nós temos visto um aquecimento forte do setor, o aquecimento forte do consumo e, como consequência, uma geração forte de emprego. Essa geração já vem forte agora no final de ano, tanto que estamos contratando e acreditamos que esse movimento continue em 2022.

O Spot Urbano, um gastropub da Zona Norte de São Paulo, abriu mão de mais de 50% dos funcionários no período maior crise da pandemia. Gláucia Alonso, uma das sócias do empreendimento, revela que agora tem retomado as contratações. “A gente está percebendo que o movimento está crescendo e, consequentemente, a gente também precisa contratar novos funcionários. Hoje a gente está com 12 pessoas e mais 4, 5 freelancers, que agora no final do ano talvez aumente ainda um pouco”, disse. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) indica que 80% dos associados acreditam que as vendas irão melhorar até o fim de 2021. De acordo com a Abrasel, cerca de 32% dos empresários do ramo seguem trabalhando no prejuízo e 60% por cento não conseguiram reajustar o preço do cardápio, apesar dos variados aumentos em decorrência da inflação nos preços dos alimentos e bebidas. A alta acumulada nos últimos doze meses é de 14,6%.

*Com informações do repórter Victor Moraes

Fonte: Banda B

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