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Três em quatro investidores estão otimistas com emergentes, diz pesquisa do HSBC

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No fim do terceiro trimestre de 2020, esse nível era de 46% Em meio à forte demanda por risco nos mercados financeiros após as eleições presidenciais nos Estados Unidos e aos progressos nas campanhas de vacinação pelo mundo, cresceu para 73% a porcentagem de investidores otimistas com as perspectivas para mercados emergentes nos próximos três meses, de acordo com pesquisa realizada pelo HSBC. No fim do terceiro trimestre de 2020, esse nível era de 46%.

De acordo com a instituição financeira, a parcela dos agentes financeiros que acredita que o crescimento econômico nos mercados emergentes vai acelerar subiu para 89%, de 71% da última consulta, realizada em setembro. O estudo realizado pelo HSBC ainda mostra que 36% dos investidores planejam ampliar suas posições no curto prazo.

A pesquisa contou com a participação de 186 investidores, de 174 instituições financeiras que fazem a gestão de US$ 641 bilhões em ativos financeiros, e foi realizada entre do meio de novembro ao dia 7 de janeiro.

"Perguntamos que nível de risco os investidores estavam dispostos a assumir na conjuntura atual, onde 0 é ''nenhum risco'' e 10 é ''risco mais alto''. A pontuação média aumentou para 6,87, de 6,46 em setembro e 5,97 em junho, talvez indicando que o forte sentimento ''bullish'' (otimista) ainda não se traduziu totalmente em tomada de risco real", afirma Murat Ulgen, chefe global de pesquisa em mercados emergentes do HSBC.

Os resultados da pesquisa também revelaram que os investidores ampliaram significativamente seu posicionamento "overweight" (ponderação acima da média de mercado) em ações, câmbio e dívida externa emergentes, enquanto reduziram este mesmo posicionamento em dívida em moeda local durante o quarto trimestre de 2020.

“O aumento mais marcante foi visto em moedas emergentes, com o posicionamento acima da média de mercado subindo de 24% em setembro para 66% na última pesquisa”, diz a equipe de mercados emergentes do HSBC.

As ações, no entanto, continuam sendo o ativo mais bem visto pelos investidores, com 84% dos entrevistados esperando ganhos nas ações emergentes nos próximos três meses, em comparação com 67% em setembro. Ao mesmo tempo, 75% pensam que essa classe de ações terá desempenho superior ao das ações de mercados desenvolvidos, ante 55% em setembro.

De uma perspectiva regional, os investidores estão mais otimistas com a Ásia e com a América Latina. “Os resultados da última pesquisa mostram que 70% dos entrevistados têm um posicionamento “overweight” na Ásia, em comparação com 54% em setembro, e 66% estão com exposição acima da média na América Latina, em comparação com 36% em setembro”, aponta o estudo. Essas regiões são seguidas pela Europa Central e Oriental e África com 49% e 47%, respectivamente.

Cerca de 66% dos entrevistados também acreditam que a inflação deva acelerar nos mercados emergentes nos próximos meses, ainda que 72% deles não vejam altas de juros pelos bancos centrais dos países no curto prazo.

A pesquisa também revelou que os investimentos ambientais, sociais e de governança (ESG) estão rapidamente se tornando mais importantes para os investidores de mercados emergentes, com metade de todos os entrevistados investindo em um portfólio ESG direta ou indiretamente, de quase 40% em setembro e 30% em junho.

“Esta é claramente uma tendência cada vez mais importante para os investidores, com um envolvimento significativamente maior sendo registrado a cada trimestre”, afirmou Ulgen.

Austin Distel/Unsplash

Fonte: Valor Invest

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