Coube ao Secretário de Estado de Planejamento, Gestão e Patrimônio, Fabrício Marques, anunciar em live o cancelamento dos concursos públicos. A próxima etapa a ser encarada pelo Estado e a justiça alagoana é a punição exemplar dos envolvidos, tanto das instituições citadas, como das empresas terceirizadas nesse processo. Tão logo surgiram as denúncias de fraudes o governo do Estado pediu a Secretaria de Planejamento (Seplag) para que adotasse as medidas necessárias para apurar responsabilidades. Daí surgiu a Operação Loki na área de segurança pública, que resultou nas prisões de 12 pessoas em Sergipe, Pernambuco, Paraíba e aqui em Alagoas. A operação apurou um esquema nacional criminoso que estaria agindo contra a lisura não só das provas da Polícia Militar, mas também de outros dois certames, da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros de Alagoas, o que foi de pronto reconhecido pelas autoridades do governo estadual. Em sua live o titular da Seplag declarou que "dada a extensão da fraude, os resultados preliminares da investigação em andamento deixaram clara a impossibilidade da plena identificação de todos que se beneficiaram com o crime, de forma que impede a exclusão apenas dos envolvidos no esquema, conforme preveem os itens 15.27 e 15.28 do edital", disse o secretário Em outro trecho, o comunicado cita que ficou comprovado que os criminosos envolvidos no esquema atuaram nos três concursos da Segurança Pública. Com o cancelamento, o Estado agora terá que definir novas datas para realização de provas, retomando o processo do início.
