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Após nova reunião, PT confirma apoio a Pacheco para presidência do Senado

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Parlamentar mineiro é apadrinhado pelo atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que tem forte proximidade com o governo Jair Bolsonaro A bancada do PT no Senado decidiu, por unanimidade, apoiar a candidatura do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) à presidência do Senado. O parlamentar mineiro é apadrinhado pelo atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que tem forte proximidade com o governo Jair Bolsonaro. O posicionamento foi anunciado depois de os seis senadores da sigla se reunirem por videoconferência, na manhã desta segunda-feira, para discutir o tema.

Em reunião com Bezerra, Bolsonaro confirma apoio a Pacheco para presidência do Senado

Como mostrou o Valor, os parlamentares já haviam cogitado fazer este anúncio na semana passada, mas adiaram o apoio oficial por mais alguns dias. A razão seria o avanço das negociações em torno do comando de comissões temáticas.

Em vez de requerer o comando da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), como haviam discutido, os petistas mudaram o pedido feito ao DEM. A legenda resolveu reivindicar o controle de outros dois colegiados: as comissões de Direitos Humanos (CDH) e do Meio Ambiente (CMA). No comunicado, divulgado à imprensa, o PT explica que a escolha tem como objetivo "assegurar a função constitucional e institucional do Poder Legislativo em seu papel precípuo de atuação independente e harmônica em relação aos demais poderes constituídos".

Marcos Oliveira/Agência Senado

Adversário histórico do DEM, o PT minimizou o peso ideológico da aliança com o partido de ACM Neto (DEM-BA), presidente nacional da sigla e ex-prefeito de Salvador (BA). “O PT tem bastante claro que a aliança com partidos dos quais divergimos politicamente, ideologicamente e ao longo do processo histórico se dá exclusivamente em torno da eleição da Mesa Diretora do Senado Federal, não se estendendo a qualquer outro tipo de entendimento, muito menos às eleições presidenciais.”

Em nota, a sigla diz também que, apesar do acordo, "continuará lutando, dentro e fora do Parlamento, pela soberania nacional, contra as privatizações de empresas estratégicas ao desenvolvimento, contra a agenda neoliberal que compromete o presente e o futuro do país, em defesa dos direitos dos trabalhadores, pelo impeachment de Jair Bolsonaro e pelo resgate dos direitos políticos e cidadãos do ex-presidente Lula".

Nos bastidores, interlocutores do PT rechaçam a tese de que estejam do mesmo lado do candidato de Bolsonaro na disputa interna. Para eles, isso é uma pecha que o MDB "inventou" para colar em Rodrigo Pacheco. Na avaliação dos petistas, o senador mineiro mostrou ter uma posição independente e segura em relação a vários temas considerados importantes para a sigla.

A avaliação é que, no último pleito, os petistas ficaram a ver navios ao lado do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que desistiu da votação após perceber que seria derrotado por Alcolumbre. Após o resultado, o partido teve que buscar ajuda de interlocutores para conseguir um espaço na Mesa Diretora.

Além disso, o PT não tem mostrado empolgação com os nomes que estão colocados pelo MDB para fazer a disputa contra o DEM. Dos quatro pré-candidatos colocados pela sigla, três não contam com a simpatia dos petistas: Simone Tebet (MDB-MS); Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do governo no Congresso; e Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado. O único que teria apoio do partido seria Eduardo Braga (MDB-AM), que ainda depende de validação da bancada para se tornar candidato oficial da legenda.

Fonte: Valor Invest

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