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Banco Central

Mercado financeiro reduz previsão de inflação para 4,37% em 2020

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Analistas do mercado financeiro reduziram para 4,37% a estimativa do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial da economia brasileira, em 2020, segundo publicação do Boletim Focus nesta segunda-feira, 11. Na edição passada, a expectativa dos economistas e entidades consultados pelo Banco Central era de avanço de 4,38%, ante 4,35% há quatro semanas. O resultado oficial da inflação do ano passado será divulgado nesta terça-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA avançou 0,89% em novembro e acumulou alta de 4,31% nos últimos 12 meses, acima da meta de 4% perseguida pelo Banco Central — com margem para variar no intervalo entre 2,5% e 5,5%. Já para este ano, o mercado financeiro revisou a projeção de alta para 3,34%, contra 3,32% estimada na edição anterior. A meta estipulada para 2021 é de 3,75% — com possibilidade de variar entre 2,25% a 5,25%. A Selic é o principal instrumento da autoridade monetária nacional para controlar a inflação. Na última reunião de 2020, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros a 2% ao ano, o menor nível histórico, mas sinalizou que deve reverter a tendência de baixa nos próximos encontros. Os economistas e entidades consultadas pelo BC estimam que a Selic encerre o ano a 3,25%, ante avano de 3% projetado na semana passada.

O Boletim Foucus divulgado nessa segunda também traz pequena mudança nas expectativas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 e 2021. O tombo da economia esperado para o ano passado aumento de 4,36% para 4,37%, enquanto o avanço estimado para este ano passou de 3,40% para 3,41%. O PIB encerrou o terceiro trimestre do ano passado com alta de 7,7% na comparação com os três meses anteriores. Apesar do desempenho positivo, a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus fará o país ter o pior desempenho econômico em mais de um século. Os analistas consultados pelo Banco Central mantiveram a projeção do dólar a R$ 5 neste ano, a mesma previsão verificada na semana passada. Há um mês, a expectativa era que a moeda-norte americana encerrasse o ano a R$ 5,03. O dólar abriu a semana em baixa, mas passou a subir e bateu R$ 5,51. Na semana passada, a moeda norte-americana fechou com alta de 0,32%, a R$ 5,416.

 

Fonte: Banda B

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