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Atento sofre ciberataque no Brasil

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Empresa informa que sua equipe identificou a ameaça e que estava "trabalhando para contê-la, atuando para assegurar a segurança dos ambientes afetados antes de restabelecê-los on-line" A empresa de call center Atento é a mais recente vítima de ataques de cibercriminosos a corporações no Brasil, nas últimas duas semanas. No domingo (18), a multinacional espanhola comunicou ter sofrido um ciberataque a seus sistemas no país e que interrompeu os serviços, temporariamente, aos clientes locais.

"A fim de prevenir qualquer possível risco a nossos clientes, nós isolamos os sistemas afetados dentro da Atento e interrompemos as conexões de nossos sistemas com os clientes. Isto resultou em uma interrupção temporária do serviço", disse a empresa em comunicado.

A Atento informou que sua equipe de segurança conseguiu identificar a ameaça e que estava "trabalhando para contê-la, atuando para assegurar a segurança dos ambientes afetados antes de restabelecê-los on-line".

Depois da Porto Seguro, na quinta-feira (14), e da CVC, no dia 2, este é o terceiro ataque cibernético a grandes empresas no país nas últimas duas semanas.

Na quinta-feira (14), a Porto Seguro informou ter sido alvo de uma tentativa de ciberataque, que provocou instabilidade em canais de atendimento e em alguns sistemas.

O Valor apurou que os funcionários da seguradora, que estavam em home office, tiveram de dar continuidade aos trabalhos presencialmente nos escritórios por conta das falhas nos sistemas.

O ciberataque à CVC, ocorrido em um sábado (2) fez com que a central de atendimento da empresa ficasse temporariamente indisponível.

A Atento não informou o tipo de ameaça que afetou seus sistemas. Os ataques mais comuns a empresas brasileiras têm sido do tipo ransomware, no qual códigos maliciosos se infiltram nos sistemas das empresas até identificarem e criptografaren servidores com dados sensíveis, exigindo resgate para sua liberação, na maior parte dos casos.

A lista de companhias abertas vítimas de ataques de sequestro de dados desde o início da pandemia inclui Natura & Co, Braskem, Cosan, Embraer, Prudential, Westwing, JBS, Grupo Fleury e Lojas Renner.

Fonte: Valor Invest

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