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Ministério da Saúde volta a recomendar vacinação em adolescentes

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Segundo o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, o presidente Jair Bolsonaro foi comunicado da decisão e a nova norma técnica já está publicada no site da pasta O Ministério da Saúde revogou nesta quarta-feira (22) a nota técnica que suspendia a vacinação em adolescentes de 12 a 17 anos. O anúncio foi feito pelo secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi diagnosticado com covid-19 e cumpre isolamento em Nova York, onde estava para acompanhar o presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral das Nações Unidas.

Segundo Cruz, o presidente Jair Bolsonaro foi comunicado da decisão e a nova norma técnica já está publicada no site da pasta.

O anúncio ocorreu horas depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter afirmado que a morte de uma adolescente em São Paulo não tinha relação com a aplicação de uma vacina da Pfizer. Esse "efeito adverso" foi usado como justificativa pela pasta para suspender a vacinação — recomendação que foi ignorada pela maioria dos Estados e municípios.

Em entrevista coletiva, Cruz afirmou que a pasta havia tomado uma medida "cautelar". Mas que, após a constatação de que não há relação entre a morte da jovem e o imunizante, a pasta constatou que "os benefícios da vacinação são maiores do que os eventuais efeitos adversos".

"Hoje foi publicada uma nota técnica, elaborada pelo ministério, que avalia todo esse cenário e verifica que os benefícios da vacinação são maiores que os eventuais riscos dos efeitos adversos da sua aplicação", afirmou o secretário.

Ele disse que "três grandes linhas de estudo" permitiram concluir que não há relação da morte da adolescente com a vacina: um trabalho da vigilância estadual; uma força tarefa conjunta entre a Anvisa e o Ministério da Saúde; e um relatório do fabricante da vacina.

"A partir de hoje, imunização dos adolescentes volta a fazer parte da política do Ministério da Saúde", disse Cruz.

Sem comorbidades, no fim da fila

O secretário, porém, manteve a recomendação para que os adolescentes sem comorbidades estejam no fim da fila da vacinação. Antes deles, estão as doses de reforços para idosos, gestantes e lactantes, além da vacinação de adolescentes com comorbidades e privados de liberdade.

Ele defendeu ainda que a aplicação da segunda dose da vacina da Pfizer na população adulta tenha prioridade em relação à imunização desse jovens entre 12 e 17 anos.

Questionado sobre se o presidente Jair Bolsonaro foi consultado sobre a decisão, ele afirmou que "o ministro [Queiroga] sempre conversa com o presidente sobre as medidas do ministério. A pandemia é um tema muito sensível. Nada é feito à revelia do ministro e nada é feito à revelia do presidente. Então, sim, o presidente teve conhecimento do que está sendo anunciado hoje".

Márcia Foletto/Agência O Globo

Fonte: Valor Invest

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