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Jornal da Manhã

Reunião entre Biden e Putin é marcada por pragmatismo e negativas de ciberataques

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Pela primeira vez como presidente dos Estados Unidos, Joe Biden se reuniu com o presidente russo Vladimir Putin. O encontro desta quarta-feira, 16, ocorreu após entidades internacionais questionarem ações russas. A reunião aconteceu em Genebra, na Suíça, e ambos disseram que os diálogos foram construtivos. Logo após o encontro, eles concederam entrevista coletiva e afirmaram que conversaram sobre armas nucleares, direitos humanos, crises diplomáticas e segurança cibernética. Apesar dessa sinalização para negociações, a conversa foi mais pragmática do que amistosa e ambos reafirmaram suas posições. Referindo-se ao caso de Alexei Navalny, Joe Biden disse ter deixado claro que vai continuar a levantar questões de direitos humanos fundamentais. Por sua vez, Putin reafirmou a retórica de que Navalny sabia que “seria preso quando retornasse ao país e que, mesmo assim, voltou”. O professor de relações internacionais da FMU, Manuel Furriela, acredita que este é um primeiro passo para futuras negociações.

“Foi muito positiva a reunião. Havia necessidade que ambos colocassem os seus pontos. Então foi uma reunião muito clara, muito pragmática, muito transparente. Se a reunião tivesse sido morna, sem grandes colocações assertivas, com certeza ela não teria sido produtiva”, disse. Furriela destacou ainda a importância de uma boa relação entre as embaixadas e lembra que a crise dos mísseis em 1962 teve uma boa resolução graças às negociações diplomáticas. Embaixadores da Rússia e dos Estados Unidos vão retomar os cargos diplomáticos para dar continuidade nos esforços de manter boas relações. Vladimir Putin disse que o retorno é certo, mas não detalhou quando vai acontecer. Depois dos norte-americanos anunciarem uma série de sanções ao país, a Rússia expulsou, em abril, diplomatas americanos, sob acusação de espionagem, ponto crucial de convergência entre os dois países. No entanto, para o professor Manuel Furriela, Putin ainda vai seguir com uma postura mais rígida. A diferença é que, agora, há uma maior clareza sobre as demandas de cada um.

*Com informações da repórter Camila Yunes

Fonte: Jovem Pan

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