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Jornal da Manhã

Otimismo de empresários e confiança dos brasileiros impulsionam retomada econômica

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A sinalização de que as coisas caminham para a normalidade. “A gente vê aí alguns setores se mobilizando, conseguindo um retomada. É uma questão mesmo de confiança, de confiabilidade, de retoma do emprego“, opina a pedagoga Cláudia Cristina. “Uma hora chega o renascimento, né”, opina o designer gráfico Eduardo Engelman. A percepção de Cláudia e Eduardo é a mesma de milhares de brasileiros. Depois do tombo do ano passado de 4,1%, o mercado já projeta uma elevação de 4,36% do Produto Interno Bruno (PIB) em 2021. Os números se alinham com as projeções de bancos estrangeiros. Este novo panorama pode ser creditado em parte ao retorno do consumo atribuído especialmente aos auxílios concedidos à população, e que injetam dinheiro na economia, fazendo a roda girar. O retrato atual aponta o setor agrícola como um dos principais responsáveis pelo resultado, com incremento no 1º trimestre de 5,7% em relação ao período anterior. A estimativa é que o agronegócio feche este ano com a produção recorde de mais de 235 milhões de toneladas. O ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho assinala que o diferencial brasileiro é a diversificação.

“Os grãos todos eles evoluíram, a soja evoluiu, se tornou a grande commodities brasileira, ocupou um espaço internacional bastante significativo. O Brasil é o maior produtor exportador de soja do mundo, é o principal exportador de carne de frango do mundo, é o principal exportador de carne bovina do mundo. O açúcar também teve uma bela recuperação, o café tem recuperação. De uma maneira generalizada, os produtos agrícolas valorizaram muito”, relata. Ao mesmo tempo, o país, que é o principal exportador de carne do mundo, ganha mais espaço no mercado internacional. As exportações brasileiras de carne bovina cresceram 2,2% em faturamento no acumulado do ano, com embarque de US$ 3,2 bilhões entre janeiro e maio. O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes, Antônio Camardelli destaca índices expressivos e fala que o entrosamento entre o governo e a iniciativa privada tem sido essencial.

“A cada quatro quilos de carne vendida no mundo, um quilo é do brasil. A gente tem um outro componente importante que é a facilidade de interlocução com os ministérios afins. Hoje tem uma sinergia de excelência, não que no passado não tivesse. Incrementar produtos e itens em mercados já abertos e fortalecer a abertura de mercados exatamente em cima desses itens e dessa propaganda, digamos assim, que foi o aumento das exportações exatamente em um período de dificuldade para todo mundo, cumprindo todas as regras de segurança”, pontua. Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, a tendência é que o crescimento seja ainda mais robusto. Esse cenário conta ainda com recurso importante: o pacote de concessões disponibilizado pelo governo federal. Ao todo, serão R$ 270 bilhões em investimentos por toda a carteira até 2022, distribuídos em portos, aeroportos, rodovias e ferrovias. A expectativa é que o Custo Brasil seja reduzido e a logística seja otimizada, diminuindo o valor dos fretes.

A secretária de Fomento do Ministério da Infraestrutura, Natália Marcassa, diz que o programa destrava a aplicação de recursos possibilitando ao governo federal se dedicar às áreas prioritárias. “Quando a gente concede isso à inciativa privada, a gente deixa de gastar dinheiro da União, que pode ser empregado em questões que realmente a gente não tem como privatizar. Questões de saúde, questões da educação, segurança, geralmente são políticas de Estado genuínas. Quando a gente concede para a iniciativa privada, a gente consegue ampliar investimento e isso gera emprego, gera renda. Então a gente ajuda também a economia desse lado”, comenta. Entre os ativos estão as chamadas joias da coroa como: os aeroportos de Congonhas e Santos Dummont, o Porto de Santos e a rodovia Presidente Dutra. No geral, a avaliação é que o país tem mostrado capacidade de reação frente a um dos momentos mais adversos da história com o enfrentamento do coronavírus. Assim, muitos não deixam de lado o lema do brasileiro: não desistir nunca. “Jamais, somos lutadores eternos”, conclui o designer gráfico Eduardo Engelman.

*Com informações do repórter Daniel Lian

Fonte: Jovem Pan

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