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Jornal da Manhã

Pandemia da Covid-19 piora no interior e SP cobra maior atenção de prefeitos

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A piora da pandemia da Covid-19 no interior de São Paulo preocupa cada vez mais. Nesta quinta-feira, 10, Araraquara bateu recorde de novos casos em um único dia desde o início da pandemia. Foram 281 diagnósticos positivos em 24 horas, número superior aos 248 casos observados em fevereiro, às vésperas do lockdown. Pelo menos 69 pessoas deram entrada nos hospitais da cidade e a ocupação de leitos de UTI para Covid-19 passa de 88,4%. O prefeito Edinho Silva não descarta um novo fechamento. “Para que se evite o relaxamento absurdo que estamos vivendo, não teremos outro caminho a não ser decretar lockdown. As regras estão aí, não é o prefeito que fecha. Quando vai fechar, mais dois dias seguidos acima de 20% do total de testados ou 5 dias em uma semana.”

Com exceção de Araçatuba, Baixada Santista e Grande São Paulo, todas as regiões do Estado têm mais de 80% de ocupação nas unidades de terapia intensiva. Em sete delas, essa taxa supera 90%. O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, disse ontem que os prefeitos estão sendo notificados para o cumprimento das regras sanitárias. “Todas as medidas sanitárias devem ser garantidas à população de todo o Estado, em especial essas regiões que correm o risco de colapso da sua saúde se a circulação do vírus for maior e o comprometimento da saúde da sua população necessitar muito mais vagas de UTI.” A declaração foi dada em evento na Assembleia Legislativa de São Paulo, para anunciar a destinação de mais de R$ 155 milhões de emendas para investimentos na saúde.

De acordo com o presidente da Alesp, Carlão Pignatari, os recursos vão beneficiar 427 municípios. “Esses R$ 150 milhões para esse municípios sob emendas que nós, todos os parlamentares, independente do partido político, se é situação, se é oposição, colocou o orçamento do ano passado. Agora o governo de São Paulo está liberando o pagamento.” Os repasses estão autorizados já a partir de hoje. A verba deve ser usada para aquisição de ambulâncias, equipamentos médico hospitalares, reforma, construção ou ampliação de unidades de saúde.

*Com informações da repórter Nanny Cox

Fonte: Jovem Pan

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