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Brasil

Doações somam quase R$ 6,5 bilhões na pandemia, mas queda nas arrecadações preocupa

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Desde pequena, a Ana Clara já demonstrava vontade de ajudar quem precisa. Neste ano, por causa da pandemia, a estudante de 14 anos está liderando uma campanha de doações no condomínio onde mora. Na última ação entre vizinhos e amigos, foram arrecadados mais de 38 quilos de produtos de limpeza e higiene para a Cruz Vermelha Brasileira de São Paulo. Agora, a Ana Clara está recolhendo brinquedos para alegrar o Natal das crianças assistidas pela Instituição. “A coisa que eu mais aprendi é que a gentileza vem de dentro, às vezes só precisa de um empurrão para trazer ela para fora. Quanto mais você traz essa gentileza para fora e mostra ela para as pessoas, mais pessoas vão se sentir inspiradas para fazer a mesma coisa.”

Mas essa mobilização perdeu força nos últimos tempos. As doações feitas pelo site da Cruz Vermelha Brasileira de São Paulo tiveram 98% de queda desde agosto deste ano. Os estoques de alimentos para cestas básicas seguem o mesmo ritmo e preocupam a direção. A gerente de Projetos Sociais e Voluntariado da entidade, Marina Dauar, lembra que a ainda está longe de acabar e pede que o espírito solidário se mantenha. “As pessoas que têm condições de doar, fazem apenas uma doação. Não existe uma cultura de fazer doação por um longo tempo, várias vezes durante o ano. Então quando tem um desastre a pessoa faz uma doação para aquela situação pontural e como essa pandemia tem essa característica e foi se estendendo, as pessoas talvez não tenham se organizado para fazer essa doação várias vezes”, afirma. Mesmo menor, os números da ajuda impressionam. Um monitoramento realizado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos contabiliza quase R$ 6,5 bilhões em doações desde o início da pandemia.

*Com informações da repórter Letícia Santini

Fonte: Jovem Pan

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