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Ministério diz que Vice-Presidência comandava ações quando houve alta em alertas de desmatamento

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Dados do sistema Deter mostraram aumento de 42,5% nos alertas de desmatamento em abril O Ministério do Meio Ambiente não deve se manifestar sobre o aumento de 42,5% nos alertas de desmatamento em abril, em relação ao mesmo mês de 2020, segundo dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A pasta alega que as ações de combate ao desmatamento no período relacionado aos dados divulgados nesta sexta-feira estavam sob a responsabilidade da Vice-Presidência da República.

Em 30 de abril, o governo encerrou a Operação Verde Brasil 2, comandada pelo vice-presidente Hamilton Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia. Nos últimos meses, a operação de combate ao desmatamento ilegal contou com o apoio das Forças Armadas. Isso foi garantido pelo Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que vigorou no período.

“A Operação de Garantia da Lei e da Ordem Ambiental - GLO Ambiental, vigorou até 30 de abril, sob o comando da Vice-Presidência da República”, justificou o Ministério comandando por Ricardo Salles em resposta a um pedido de posicionamento.

Ricardo Salles

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os dados divulgados pelo Inpe indicam que os alertas abrangeram uma área de 581 quilômetros quadrados até o último dia 29, contra 407 quilômetros quadrados em abril de 2020. É o pior resultado de um mês de abril em seis anos.

De fato, as Forças Armadas assumiram o front de atuação na Amazônia no lugar dos órgãos federais ligados ao Ministério do Meio Ambiente, com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

O ministério, no entanto, decidiu não se pronunciar se a variação no registro de alertas é preocupante, se há uma indicação sobre o que teria causado o desmatamento, se há alguma medida já sendo adotada ou a ser adotada para reverter a tendência verificada ou quais seriam as maiores dificuldades para conter o desmatamento, seja de cunho orçamentário, número de efetivo disponível e falta de articulação com outros os diferentes órgãos e entes da federação.

Fonte: Valor Invest

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