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Para Mourão, mortos em ação policial no Jacarezinho eram "marginais"

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Durante entrevista à rádio O Povo CBN, vice-presidente comparou a situação no Rio a uma guerra e disse que “narcoquadrilhas” atuam “fortemente armada” contra o Estado O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, repetiu nesta sexta-feira sua avaliação sobre a ação policial na comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, ao classificar os mortos como “marginais” que “estavam enfrentado a força da ordem”. Em entrevista à rádio O Povo CBN, Mourão comparou a situação no Rio a uma guerra e disse que “narcoquadrilhas” atuam “fortemente armada” contra o Estado.

Na quinta-feira, uma operação da Polícia Civil no Jacarezinho deixou ao menos 25 mortos. Moradores do Jacarezinho relataram abusos e a violência policial durante a operação, considerada como a mais letal do Estado do Rio, segundo especialistas.

Romário Cunha/VPR

Ao ser questionado se ficou chocado com a operação policial, Mourão indicou apoio à ação e disse que foi um enfrentamento a uma narcoquadrilha. O vice-presidente disse não ter muitas informações sobre a ação policial, mas afirmou que os mortos são bandidos.

“É uma guerrilha urbana, fortemente armada”, disse. “Em determinadas áreas, tem um grupo armado com armamento de guerra, com granada, fuzil, impedindo a presença do Estado lá dentro. A polícia entrou para cumprir mandados que estavam ligados à exploração de menores pelo tráfico de drogas e na entrada um policial recebe um tiro na cabeça de um bandido que estava instalado em cima de uma laje. Isso aí é a mesma coisa que estivéssemos combatendo em um país inimigo, é quase a mesma coisa”, afirmou o vice-presidente. “Consequentemente, a partir daí houve esse combate de encontro e eu tenho quase absoluta certeza, não tenho todos os dados disso, que os mortos eram marginais que estavam lá armados enfrentando a força da ordem”, declarou ao jornalista Jocélio Leal, da rádio O Povo CBN.

Antes da entrevista, em Brasília, Mourão já havia dito que os mortos eram “tudo bandidos”.

Até o momento, foram divulgadas informações apenas do policial civil André Frias, que morreu durante a operação. A identidade de 24 pessoas mortas ainda não foi revelada e não é possível saber do que foram acusadas. Ao menos três pessoas foram feridas — duas estavam dentro de um vagão do metrô que passava pela estação de Triagem, bairro próximo da comunidade. A operação foi realizada depois de a Justiça determinar a prisão de 21 pessoas acusadas de tráfico de drogas.

Motins de policiais

Na entrevista, Mourão demonstrou apoio a policiais e minimizou os motins organizados pela corporação. Para o vice-presidente, são “greves” e não motins, mas afirmou que não cabe aos policiais fazerem esse tipo de protesto.

Fonte: Valor Invest

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