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NO POVOADO EUSÉBIO

Antes de sepultamento, moradores de Novo Lino pedem Justiça por Ana Beatriz

Com apenas 15 dias de vida, a recém-nascida foi assassinada pela mãe por não parar de chorar

Foto: Rogério Costa
Foto: Rogério Costa

Com a proximidade do sepultamento da recém-nascida Ana Beatriz, moradores da cidade de Novo Lino, em Alagoas, levantaram faixas e cartazes pedindo justiça. Com apenas 15 dias de vida, a menina foi assassinada pela mãe, Eduarda Silva de Oliveira. Entre crianças, jovens e adultos, o sentimento é de que algo deve ser feito diante do caso.

"Nunca esperamos por isso, nunca houve nada assim aqui. É um momento muito delicado e bastante comovente. Eu sou mãe, [...] é difícil de entender como mãe, e ainda não caiu a minha ficha", disse Stephany Maria, moradora do município.

	Antes de sepultamento, moradores de Novo Lino pedem Justiça por Ana Beatriz
Foto: Rogério Costa

A esperança de encontrar a pequena viva predominava entre as mães do Povoado Eusébio antes do desfecho do caso. "A gente que é mãe esperava encontrar ela com vida, era o que a gente mais queria. Ela [Eduarda] tem que pagar pelo que ela fez. [Isso] revoltou a população de todo Novo Lino, porque a gente sente e era um bebezinho", contou Quitéria Gomes.

	Antes de sepultamento, moradores de Novo Lino pedem Justiça por Ana Beatriz
Foto: Rogério Costa

Uma faixa pedindo por justiça foi erguida embaixo de uma árvore. Os moradores do Povoado Eusébio se reuniram com uma única promessa à Ana Beatriz: sua voz jamais será calada.


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