
Uma jovem da cidade de Coité do Nóia, em Alagoas, passou por momentos de terror após ser vítima de uma agressão brutal durante um estupro, segundo denúncia do pai dela. O crime ocorreu em dezembro de 2024 e, desde então, a vítima luta para se recuperar das sequelas físicas e psicológicas. O suspeito negou as acusações, mas o Ministério Público de Alagoas pediu a prisão preventiva dele.
De acordo com relatos da família da vítima, a jovem foi levada da casa de uma amiga até uma chácara localizada no sítio Poção, propriedade da família do suspeito. O homem apontado como agressor é filho de um empresário conhecido na região, dono de uma loja de veículos em Arapiraca.
O pai da vítima, Domingos Alves, em desespero, narrou o sofrimento da menina após a violência. "Minha filha dirigia carro, dirigia moto, e hoje não faz nada disso. O cabelo dela foi cortado na emergência por conta do sofrimento que passou. Foi brutalmente espancada, ficou cinco dias em coma, quatro na UTI, e veio para casa usando fraldas e cadeira de rodas", desabafou.
Domingos Alves cobra a prisão do suspeito. "O que a gente quer é justiça. Vai fazer quatro meses e ele está solto. A gente tem todas as provas de que aconteceu o crime. Os laudos médicos confirmaram estupro com agressão física e que houve asfixia. Ela está sendo tratada por vários profissionais, passou um tempo em cadeira de rodas. Não é fácil. Que pague pelo crime que ele cometeu", pediu o pai.
Após 19 dias internada, a jovem recebeu alta, mas enfrenta dificuldades na rotina diária. "Hoje ela está começando a caminhar, mas continua sem conseguir tomar banho e comer sozinha", acrescentou o pai.
O suspeito, que tem 18 anos, nega que tenha cometido qualquer ato criminoso. Em vídeo, o pai dele, conhecido como Dedé Motos, saiu em defesa do filho.
Conforme sua versão, o jovem e a vítima já haviam saído anteriormente, e este seria o segundo encontro entre os dois.
"Diante o ato, a menina passou mal. Mas o meu filho foi um grande homem. Ele em todo momento, ele deu assistência, ele socorreu".
Ele alegou que a relação foi consensual e que, durante o ato sexual, a vítima passou mal. O homem ainda contou que o filho teria prestado socorro à jovem.
O caso segue sob investigação das autoridades competentes, que buscam esclarecer as circunstâncias da agressão e determinar a responsabilidade do acusado. A família da vítima clama por justiça, enquanto a jovem continua seu processo de recuperação.