
Segundo dados do Monitor de Trabalho Decente, sete de cada 10 processos envolvendo esse tema têm mulheres como autoras da ação. O monitor mapeou as sentenças e decisões desde junho de 2020, na primeira e na segunda instância.
O presidente do TST, ministro Aloysio da Veiga, considera que o crescimento das ações por assédio sexual reflete a luta contra a violência de gênero no mercado de trabalho.
Na última semana, por exemplo, a Justiça do Trabalho de Santa Catarina detalhou seu balanço, indicando que registrou 770 novos processos envolvendo assédio sexual. Somente no último ano, o número de ações protocoladas cresceu 24% no estado, passando de 185 para 230. O levantamento foi realizado pela Secretaria de Gestão Estratégica do Tribunal da 12ª Região. Em Santa Catarina, Joinville liderou as estatísticas, seguido da capital Florianópolis e Itajaí.
Toda conduta com conotação sexual, praticada contra a vontade de alguém, é considerada assédio sexual. Pode ser por meio de palavras, gestos, contatos físicos ou qualquer coisa que perturbe, constranja ou crie um ambiente de intimidação, independentemente da intenção e da posição hierárquica dos envolvidos.
Fonte: Agência Brasil