
O vice-presidente da Associação dos Militares do Estado de Alagoas (AMEAL), Denisson Alex, e o ex-diretor jurídico André Luís de Almeida Barros, informaram à juíza da 30ª Vara Cível da Capital sobre o descumprimento de medidas estabelecidas pela Justiça de primeira instância, bem como também a decisão do desembargador Paulo Zacarias que determinou a convocação imediata da assembleia quando da análise do agravo de instrumento junto ao TJAL.
No dia 14 de fevereiro, o então presidente José Erionaldo e diretores da entidade tiveram seus afastamentos determinados pela juíza Isabelle Coutinho Dantas Sampaio por conta de irregularidades.
Uma das determinações era a convocação de uma assembleia geral, mas a denúncia aponta que ela não aconteceu, caracterizando um desrespeito ao judiciário alagoano.
"Excelência, o fato é que uma decisão judicial, com diversas determinações impostas aos réus, proferida por um membro da maior instância do Poder Judiciário do Estado de Alagoas está sendo ofendida a cada hora que passa. Não é mera desobediência à ordem judicial e sim afronta a todo o Poder Judiciário, por demandados com graves indícios de ilícitos praticados, devidamente juntado aos autos", aponta a solicitação.
O pedido também requer prisão dos réus pelo crime de desobediência e aplicações de multas.