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Comportamento

Estudantes da Ufal protestam contra a entrada da PM após repercussão de violência em instituto

Eles também cobram informações por parte da reitoria da universidade; manifestação aconteceu no restaurante universitário

Estudantes realizaram protesto nesta segunda-feira (3) no restaurante universitário da Ufal - Foto: Reprodução
Estudantes realizaram protesto nesta segunda-feira (3) no restaurante universitário da Ufal - Foto: Reprodução

Estudantes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizaram um protesto na noite desta segunda-feira (3) contra a entrada da Polícia Militar de Alagoas (PM-AL) no campus A. C. Simões, em Maceió, e a falta de informações por parte da reitoria da universidade.

Apesar da manifestação, a Ufal não confirmou oficialmente que o policiamento será feito pela PM dentro do campus. O protesto foi feito após a repercussão do suposto caso de ameaça, tráfico de drogas e violência que tem afetado o funcionamento do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA).

Dezenas de manifestantes entraram no restaurante com cartazes sob gritos de reivindicação. Eles também levantaram cartazes com frases como: "vocês preferem dar ouvido às nossas vozes, ou preferem perpetuar o silêncio dos reitores?", "A reitoria não se importa com o ICHCA" e "Polícia Militar é diferente de segurança".

Segundo informações de alunos e professores, as coordenações de cinco cursos suspenderam as aulas presenciais no departamento acadêmico por suspeitas de ameaças de facções criminosas a técnicos e profissionais no local.

Além disso, o ICHCA está temporariamente fechado até ser formalizada uma decisão do Conselho Superior Universitário (Consuni) a respeito desse caso.

A decisão será tomada após uma reunião do Consuni que será realizada nesta terça-feira (4).

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